quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Eu creio e você?



Interessante ver o que irá acontecer dentro de poucos dias, com nosso país e estados. A língua e suas metáforas pré-estabelecem suas emoções e ações. As façanhas políticas viram “jingles” e suas autobiografias viram filmes hollywoodianos, com direito a trilha sonora, cenas em câmera lenta, jogo de promessas infindáveis e apelo afetivo, ligado à miséria e a pobreza.
A política tem impressionado e envolvido cada vez mais a população, pois a cada personagem lançado e eleito, surgem com o passar do tempo, outros e outros mais. Sejam eles pipoqueiros, humoristas, esportistas, ambientalista, sindicalistas, radialista, etc. Que desejando ou não irão decidir e votar na reformulação de nossas leis, ou até mesmo na criação de outras. Criar projetos para resolução das problemáticas vivenciadas pela população e fiscalização de verbas públicas e suas aplicabilidades. Ser pontual e acima de tudo, prestar contar de suas condutas e de seu papel como cidadão escolhido por grande parte seus conterrâneos.
Mas como sempre não investimos em educação. Como grande parte de nossa população irá saber quais os papeis que devem exercer nossos representantes? O que é um projeto? Como se faz e quem pode fazê-lo? São perguntas primorosas e essenciais para exercer nossa cidadania no ato do voto. Ao elegermos nossos representantes.
A corrupção virou moda e a compra de votos a cada ano mostra a sua cara. E fica mais nítido o “voto de cabresto”, onde a miséria parece existir para eleger e manter a corrupção. Sustentar os ladrões de colarinho que persistem em uma política suja e nojenta. Da compra parasidíaca de bens, a ostentação e a farra do dinheiro público. Atrelado a população com baixo poder aquisito e aos seus subordinados, com cargos e salários orbitantes, sem concurso ou autonomia de sobrevivência, vivendo a margem da política e suas politicagens. Hoje denominados assessores.
Vivendo em plena era digital, mas parece ainda não termos evoluído para eleger dignamente nossos representantes. Não erradicamos o analfabetismo, mas votamos eletrônicamente. Grande parte das residências já possuem um notebook ou computador, mas nosso transporte coletivo está ultrapassado e não atende a demanda existente.
Vivemos em uma eterna ideologia da mudança, na crença de valores e que tudo irá mudar repentinamente. Somos sonhadores e não nos custar sonhar na MUDANÇA, dando espaço para que outros possam rever as situações que continuam a vigorar e a repertir-se.
Diga sim ao NOVO! Que venha outras pessoas, outras ideias e outras mudanças. Eu creio e você?

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