Interessante ver o que irá
acontecer dentro de poucos dias, com nosso país e estados. A língua e suas
metáforas pré-estabelecem suas emoções e ações. As façanhas políticas viram “jingles”
e suas autobiografias viram filmes hollywoodianos, com direito a trilha sonora,
cenas em câmera lenta, jogo de promessas infindáveis e apelo afetivo, ligado à
miséria e a pobreza.
A política tem impressionado e
envolvido cada vez mais a população, pois a cada personagem lançado e eleito,
surgem com o passar do tempo, outros e outros mais. Sejam eles pipoqueiros,
humoristas, esportistas, ambientalista, sindicalistas, radialista, etc. Que
desejando ou não irão decidir e votar na reformulação de nossas leis, ou até
mesmo na criação de outras. Criar projetos para resolução das problemáticas vivenciadas
pela população e fiscalização de verbas públicas e suas aplicabilidades. Ser
pontual e acima de tudo, prestar contar de suas condutas e de seu papel como
cidadão escolhido por grande parte seus conterrâneos.
Mas como sempre não investimos em
educação. Como grande parte de nossa população irá saber quais os papeis que
devem exercer nossos representantes? O que é um projeto? Como se faz e quem
pode fazê-lo? São perguntas primorosas e essenciais para exercer nossa
cidadania no ato do voto. Ao elegermos nossos representantes.
A corrupção virou moda e a compra
de votos a cada ano mostra a sua cara. E fica mais nítido o “voto de cabresto”,
onde a miséria parece existir para eleger e manter a corrupção. Sustentar os
ladrões de colarinho que persistem em uma política suja e nojenta. Da compra
parasidíaca de bens, a ostentação e a farra do dinheiro público. Atrelado a
população com baixo poder aquisito e aos seus subordinados, com cargos e
salários orbitantes, sem concurso ou autonomia de sobrevivência, vivendo a
margem da política e suas politicagens. Hoje denominados assessores.
Vivendo em plena era digital, mas
parece ainda não termos evoluído para eleger dignamente nossos representantes.
Não erradicamos o analfabetismo, mas votamos eletrônicamente. Grande parte das residências
já possuem um notebook ou computador, mas nosso transporte coletivo está
ultrapassado e não atende a demanda existente.
Vivemos em uma eterna ideologia
da mudança, na crença de valores e que tudo irá mudar repentinamente. Somos sonhadores
e não nos custar sonhar na MUDANÇA, dando espaço para que outros possam rever
as situações que continuam a vigorar e a repertir-se.
Diga sim ao NOVO! Que venha
outras pessoas, outras ideias e outras mudanças. Eu creio e você?
Um comentário:
I don't belive.
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