“A verdade não se torna mais verdade pelo fato de todo mundo acreditar nela. Nem tampouco pelo fato de todo mundo discordar dela”.
É fato que o exemplo é a melhor didática. Mas mais importante é saber como e o que deve ser considerado como exemplo. Há exemplos que são se expõem ou não são vistos pelos menos avisados. Sei o quanto é difícil fazer uma pessoa acreditar no que dizemos para ser seguido, quando não há exemplo claro e visível de que seguimos e conseguimos. Ainda consideramos o valor da vitória quando ela vem da luta renhida, quase sempre medida pela força física. Não damos muita importância ou consideramos milagre ou coisa assim, quando os resultados são claros, mas não vêm da luta física. Ainda achamos bonito, mas não procuramos entender, o dito de que “O mundo de hoje está para os vencedores e não para os heróis”. Ainda não entendemos que só vencemos quando somos os melhores e, nem sempre, os fisicamente mais fortes. Nem sempre prestamos atenção aos realmente vencedores que venceram na luta silenciosa. Até mesmo os que não obtiveram resultados satisfatórios, mereceram nossa admiração pela luta desigual, aparentemente, invencível.
A vitória está sempre ao nosso alcance. Nós é que nem sempre estamos aptos e prontos para pegá-la; corremos de olhos vendados e depois nos lastimamos, alegando que não conseguimos alcançá-la. Meu maior espelho de exemplo de luta silenciosa e de vitória dignificante é a do Alexandre Magno Rodrigues de Oliveira. Em 1999 ele recebeu do medico, o diagnóstico de uma doença incurável e com óbito para o fim do ano de 2001. Iniciou-se aí a luta silenciosa, sem o arrufo do heroísmo. No natal de 2001, sentamo-nos à mesa para o café da manhã e ele me falou:
- Pai... Esse vai ser meu último natal e gostaria de passá-lo com minha família em Roraima.
Viemos e voltamos. Em junho de 2002, à mesa do café, ele falou:
- Pai... Se essa doença não me matou até hoje, não vai ser ela que vai me matar. Está definido e fim de papo.
Naquela noite ele matriculou-se num pré-vestibular. Em fevereiro de 2003 iniciou o curso de Linguística na USP. Em fevereiro de 2008 formou. Como aquele cara, sem os movimentos nos braços e mãos conseguiu se formar com notas dignas, não tenho como explicar, apesar de tê-lo acompanhado como se deve acompanhar quem luta pra realmente vencer. Embora ele seja considerado um herói, prefiro mantê-lo no rol e pódio dos VENCEDORES. E é ele que me faz falar com segurança, quando lhe digo que nunca duvide do poder que há dentro de você. É só saber usá-lo. Pense nisso.
É fato que o exemplo é a melhor didática. Mas mais importante é saber como e o que deve ser considerado como exemplo. Há exemplos que são se expõem ou não são vistos pelos menos avisados. Sei o quanto é difícil fazer uma pessoa acreditar no que dizemos para ser seguido, quando não há exemplo claro e visível de que seguimos e conseguimos. Ainda consideramos o valor da vitória quando ela vem da luta renhida, quase sempre medida pela força física. Não damos muita importância ou consideramos milagre ou coisa assim, quando os resultados são claros, mas não vêm da luta física. Ainda achamos bonito, mas não procuramos entender, o dito de que “O mundo de hoje está para os vencedores e não para os heróis”. Ainda não entendemos que só vencemos quando somos os melhores e, nem sempre, os fisicamente mais fortes. Nem sempre prestamos atenção aos realmente vencedores que venceram na luta silenciosa. Até mesmo os que não obtiveram resultados satisfatórios, mereceram nossa admiração pela luta desigual, aparentemente, invencível.
A vitória está sempre ao nosso alcance. Nós é que nem sempre estamos aptos e prontos para pegá-la; corremos de olhos vendados e depois nos lastimamos, alegando que não conseguimos alcançá-la. Meu maior espelho de exemplo de luta silenciosa e de vitória dignificante é a do Alexandre Magno Rodrigues de Oliveira. Em 1999 ele recebeu do medico, o diagnóstico de uma doença incurável e com óbito para o fim do ano de 2001. Iniciou-se aí a luta silenciosa, sem o arrufo do heroísmo. No natal de 2001, sentamo-nos à mesa para o café da manhã e ele me falou:
- Pai... Esse vai ser meu último natal e gostaria de passá-lo com minha família em Roraima.
Viemos e voltamos. Em junho de 2002, à mesa do café, ele falou:
- Pai... Se essa doença não me matou até hoje, não vai ser ela que vai me matar. Está definido e fim de papo.
Naquela noite ele matriculou-se num pré-vestibular. Em fevereiro de 2003 iniciou o curso de Linguística na USP. Em fevereiro de 2008 formou. Como aquele cara, sem os movimentos nos braços e mãos conseguiu se formar com notas dignas, não tenho como explicar, apesar de tê-lo acompanhado como se deve acompanhar quem luta pra realmente vencer. Embora ele seja considerado um herói, prefiro mantê-lo no rol e pódio dos VENCEDORES. E é ele que me faz falar com segurança, quando lhe digo que nunca duvide do poder que há dentro de você. É só saber usá-lo. Pense nisso.
[Afonso Rodrigues de Oliveira * - Articulista - afonso_rr@hotmail.com]
http://www.folhabv.com.br/Noticia_Impressa.php?id=117979
Um comentário:
Muito bom o texto. Uma resposta ao meu momento.
Continua levando o de melhor as pessoas que leem seu blog.
Parabens querida.
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